ANTÔNIO MARTINS DE MIRANDA, natural de Barreiros, Estado de
Pernambuco, nascido no dia 19 de novembro de 1863, sendo do português FRANCISCO
MARTINS DE MIRANDA e de MARIA
CÂNDIDA DE MIRANDA. Ainda jovem passou a residir em Recife-PE. Na Capital Pernambucana
iniciou sua vida estudantil, chegando a ingressar na Faculdade de Direito,
cursando até o segundo ano. Nessa época foi contemporâneo do jovem mossoroense
JOÃO DIONISIO FILGUEIRA. A conferência da Faculdade uniu-se de todo modo quem,
muitos anos depois, Antônio Miranda rompeu com o partidarismo da política mossoroense.
Por essa razão, esteve em luta aberta,
em memorável campanha. Ao lado de Dionísio Filgueira, no Rio Grande do Norte.
A vida boêmia da Faculdade de Direito fez com largasse os
estudos. E, assim, numa decisão voluntariosa de moço, deixou-se levar pelo alvorecer
da paixão, casando-se em Recife, em 1886, com RITA CÁSSIA DIAS DE MIRANDA.
Pouco depois de casado resolveu regressar a Mossoró, onde seu
pai residia e havia decidido cortar a mesada do rico estudante, ainda em plena
luta de mel.
Regressando à Mossoró, foi nomeado como advogado da
intendência municipal, onde conseguiu permanecer por algum tempo. Contudo, viu
que aquele emprego não era suficiente para as suas pretensões. Desse odo,
deixou o serviço público, ingressando logo no comércio. De início, abriu um
pequeno negócio, por conta própria, um armazém. O tino comercial fez com que,
Antônio Miranda, se configurasse, como um dos pioneiros das atividades
industriais de Mossoró, inovador e audacioso instalou uma fábrica de produtos
de fumo, a FÁBRICA AGRICOLA, de cigarros picados e desfiados que ganharam fama
e alcançaram grande aceitação nos mercados sertanejos
Depois, teve uma iniciativa pioneira, ao instalar a primeira fábrica
de perfume, por volta de 1897. Abriu, posteriormente, uma loja de nome exótico:
PARIS EM MOSSORÓ.
Antônio Miranda foi Intendente, atual cargo de Vereador em Mossoró,
na legislatura de 1899 a 1901
Pelos seus relevantes serviços prestados, foi homenageado
como patrono de via pública, localizada no bairro Presidente Costa e Silva
Com o passar dos anos,
optou por se afastar do comércio, voltando-se para atividades agropecuárias que
dedicou ativamente, até o seu falecimento, ocorrido em Mossoró, a 6 de setembro
de 1831. ´
FONTE – LIVRO MEMORIAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ, DE
RAIMUNDO SOARES DE BRITO, JOSÉ EDILSON DE A.G. SEGUNDO E ERIBERTO MONTEIRO